MATERIA PUBLICADA NO JORNAL DIÁRIO DE CANOAS

JOVENS APRENDEM MAIS
SOBRE A ARTE DA FOTOGRAFIA.

Oficinas da Cufa ministradas a estudantes oferece a eles um novo olhar da realidade

Com a proposta de lapidar o olhar de crianças de adolescentes, a Central única das Favelas(CUFA)oferece o curso de transfotografia
em 14 cidades gaúchas.Em Canoas, a oficina ocorre na escola Municipal Walter Peracchi de Barcelos, no bairro Olaria, desde o mês passado. A cada 15 dias, 20 estudantes dos 4º, 5º e 6º anos aprendem um pouco mais sobre a arte de fotografar e como a tecnica pode ajudar a mudar a forma de enxergar a realidade.Os encontros encerram-se em outubro.
Ontem de manhã os alunos com idades entre 10 e 15 anos, assistiram a um vídeo sobre como a fotografia pode resgatar a dignidade das pessoas."Queremos que eles tenham um olhar diferenciado sobre aquilo que ninguém vê.A fotografia também educa e orienta", comentou um dos integrantes da CUFA/RS William Rodrigues. Além da técnica por trás das câmeras, os professores mostram o trabalho de fotografos renomados como Sebastião Salgado e Pierre Verger.

COTIDIANO
O professor Paulo Daniel Santos, da Cufa, falava ontem sobre a foto resgatar temas do cotidiano. "Podemos mostrar a realidade.Não só as coisas ruins, mas as boas também",disse pedindo sugestões .Ele orientou sobre as fotografias usadas nas redes sociais, como o orkut."Podemos usar a internet a nosso favor"

Mudança de comportamento
A orientadora da escola Walter Peracchi de Barcelhos, Hélida Mota, observa mudanças no comportamento dos jovens participantes da oficina."Estão mais responsáveis focados na escola e nos estudos"., comemora.Segundo a professora, alguns estavam desmotivados e agora participam mais da atividades.Aluno do 6º ano,Anderson Jean Moreira, de 14 anos, diz que aprendeu que a fotografia é como uma máquina do tempo: "Nela a gente vê passado, presente e futuro."

DANIELLE BALBINOT

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