“Um país chamado Favela”
ativista social, cultural e criador da CUFA (Central Única das Favelas), Celso Athayde, em parceria com Renato Meirelles, estudioso e especialista sobre as classes emergentes do País e presidente do Data Popular, lançam no próximo dia 7 de agosto o livro “Um país chamado Favela”, na Livraria da Vila, localizada no Shopping JK, em Brasília. O sociólogo Luiz Eduardo Soares é o autor do prefácio, que conta ainda com o rapper MV Bill, Preto Zezé e Luciano Huck na apresentação da obra.
Os autores apostaram no potencial de unir experiências de vida real e técnicas de pesquisa para mostrar a nova favela brasileira, o que a torna parte da pesquisa Radiografia das Favelas Brasileiras, feita pelo Instituto Data Favela, criado, inclusive, por Athayde e Meirelles, com o objetivo de mapear e desmitificar este território, construindo pontes entre a favela e o asfalto.
O estudo é considerado o mais abrangente sobre o tema, e foi elaborado para surpreender aqueles que conhecem a favela apenas pelo estereótipo mostrado pela mídia, repleta de preconceitos, segundo os próprios autores. “Encontramos nas favelas um brasileiro feliz, trabalhador, que chama pra si a responsabilidade sobre a própria vida. Um cidadão que ao mesmo tempo que consome é cada vez mais exigente com relação aos serviços públicos”, destaca Meirelles.
No livro, lançado pela editora Gente, os autores contam experiências vividas nas grandes e pequenas favelas brasileiras, misturando as estatísticas da pesquisa com histórias do dia-a-dia das comunidades estudadas, descrevendo os cenários em mutação e narrando as histórias de superação dos moradores, além de desvendar os segredos da dinâmica economia das favelas em reconstrução. “Otimistas em relação ao futuro, os moradores acreditam que a vida na comunidade melhorou de alguma forma. E essa percepção está associada, principalmente, ao aumento da renda e da geração de EMPREGO”, explica Celso Athayde.
A publicação tem previsão de lançamento oficial com os autores no mês de setembro na capital gaúcha.

Capacitação na República Juntos

Os educadores sociais da República Junto receberam na manhã desta terça-feira, dia 10, mais uma capacitação. As assistentes sociais da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Neuza Nunes e Rejane Pizzato, foram até a casa para trocar experiências, ideias e tirar duvidas de possíveis situações que possam surgir na república com os moradores.

Na primeira etapa, foi sugerido um problema relacionado aos afazeres domésticos. Cada educador social tinha que sugerir uma solução e explicar como se portaria diante daquele fato. Todas as respostas era debatidas entre o grupo que chegava a um consenso no final de cada simulação. Ivanete Pereira, coordenadora Institucional da Cufa-RS, afirmou que todos terão suas tarefas do cotidiano e que serão constantemente fiscalizados. "Direitos e deveres andam juntos, e é dessa maneira, juntos, vamos achar soluções para as possíveis dificuldades que surgirão. E uma das ferramentas para isso é o diálogo", disse.
Já a assistente social da Fasc, Neuza Nunes, afirma que os educadores tem função fundamental na república: "Aqueles que vão morar aqui tem um diferencial para estar na casa. E o papel do educador é mediar toda e qualquer situação com firmeza e convicção", conta.

Em um segundo momento, o coordenador da Cufa/RS Manoel Soares auxiliou o grupo a criar novos 

Clique no link abaixo para conferir as fotos da capacitação
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