As portas da sede da Escola de Samba Estado Maior da Rio Branco estiveram |
abertas nesta segunda-feira, 20, para que a comunidade conhecesse um trabalho que vai além da música ou do ritmo carnavalesco. Em exposição, trabalhos artesanais feitos por pessoas que participaram de capacitações para a produção de peças como fuxico, crochê, bordados e outras que envolvem a sustentabilidade, como sacolas feitas a partir de garrafas pet. A iniciativa recebe o apoio da Coordenadoria Municipal de Políticas para Igualdade Racial (Copir) da Prefeitura de Canoas. Para prestigiar o evento, o presidente da Escola, Luiz Antônio de Oliveira, o Totonho, preparou uma confraternização entre os participantes. "Sou um incentivador dos trabalhos sociais desenvolvidos por nossa Escola", afirmou. A coordenadora social da Escola de Samba, Sônia Silveira, destaca que somente neste ano, o projeto já capacitou quase 200 pessoas. A dona de casa Margarida Soares, 63 anos participou das atividades. “Além de aprender a fazer artesanato, o convívio social me fez muito bem”, disse. A coordenadora de Políticas para Igualdade Racial, Maria Aparecida Mendes, destaca outras escolas de samba da cidade também estão engajadas em projetos sociais como o da Estado Maior da Rio Branco. “A meta é captar recursos do Plano Setorial de Qualificação - Planseq para a Indústria do Carnaval, segmento Escola de Samba, do Ministério do Trabalho e Emprego, que irá qualificar 10.810 trabalhadores”, disse. O projeto, pioneiro para o setor, tem como objetivo a qualificação social e profissional de trabalhadores do Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. “Nosso objetivo é captar estes recursos para disponibilizar a todas as escolas de samba do município que atuem na geração de renda”, destaca a coordenadora. Patrícia Araújo / Jesiel B. Saldanha |
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