Painel sobre “Drogas, Violência e Liberdade” encerra o Fórum da Liberdade
O 7º e último painel desta edição do Fórum da Liberdade teve os palestrantes Efraim Filho e Marcelo Dornelles discutindo “Drogas, Violência e Liberdade” em um debate muito próximo da plateia.
Promotor de Justiça desde 1996, Marcelo Lemos Dornelles exerce o cargo de Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais. Ele iniciou sua fala comentando sobre o desafio que o crack vem representando para a nossa sociedade. Para ele, a droga mostrou como a sociedade está despreparada para situações de drogadição em larga escala. “O que eu quero mostrar pra vocês é que a droga está ligada diretamente à violência”, explicou. Dornelles ainda criticou o Presídio Central de Porto Alegre, tido como o pior do Brasil. Por fim, o promotor provocou o público: “E você, o que tem a ver com isso?”.
Em seguida, o advogado, deputado federal e presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Efraim de Araújo Morais Filho, assumiu o microfone. Ele iniciou traçando um panorama sobre o avanço do consumo de drogas no Brasil nos últimos anos. Efraim aproveitou para cobrar investimentos em segurança pública e lembrou que as ações midiáticas de conscientização estão restritas aos grandes centros.
Efraim também criticou a educação deficitária do país, alegando que esta é diretamente vinculada ao consumo de drogas. “”Crescimento econômico sem investimento na educação não é desenvolvimento real”, disse ele.
À esquerda, o deputado federal e presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Efraim de Araújo Morais Filho, no centro, comunicador do Grupo RBS e coordenador da CUFA RS, Manoel Soares e à direita Marcelo Lemos Dornelles, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais.
Finalizadas as palestras, Manoel Soares, Comunicador e Coordenador da CUFA RS, conduziu um debate dinâmico e bem-humorado com o público. “O crack é também um problema econômico, visto que seu comércio ilegal gera um lucro astronômico”, opinou o debatedor.
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