Frente lutará contra violência
Frente lutará pela eliminação da violência contra a mulher
Em ato realizado no Auditório Ana Terra, a Câmara Municipal de Porto Alegre instalou, nesta segunda-feira (8/4) pela manhã, a Frente Parlamentar Pró-Eliminação de Todas as Formas de Discriminação e Violência Contra a Mulher. Presidida pela vereadora Luíza Neves, a Frente terá o vereador Alberto Kopittke como vice-presidente e a vereadora Jussara Cony como secretária. Na abertura do ato, Luíza destacou a importância da instalação de uma frente parlamentar na Câmara para tratar deste tema e ressaltou o caráter pluripartidário do movimento. Também comemorou a grande adesão que a iniciativa teve entre os vereadores. "Já houve muitos avanços no combate á violência contra a mulher, mas ainda há muito a ser feito, e o poder público pode colaborar neste sentido", disse.
Kopittke afirmou que o combate ao machismo e à violência contra a mulher requer, além de leis, uma mudança cultural na sociedade. Ele fez questão de fazer homenagem póstuma à ex-secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, falecida no dia 12 de abril. "Ela foi uma grande ativista e lutadora desta causa. Espero que a luta dela sirva para nos inspirar todos os dias. Já conquistamos a redemocratização, a estabilidade econômica e a diminuição da miséria, mas a violência talvez seja o maior desafio da democracia do nosso país na próxima década."
Segundo o vereador, a aprovação da Lei Maria da Penha é apenas uma etapa da luta, pois é preciso que todas as esferas de governo tenham como prioridade o combate à violência.
A convite de Kopittke, a coordenadora da Central Única das Favelas – CUFA e promotora legal popular, Ivanete Pereira, esteve no evento e aproveitou a ocasião para fazer um relato. “Se eu morresse hoje, morreria feliz porque eu consegui fugir da violência doméstica. A mulher não gosta de apanhar, como muitos dizem, ela ama demais e nem sempre tem condições para deixar a situação. A mulher da comunidade, principalmente, não está empoderada para isso”, contou.
Estiveram presentes ainda Raquel Gomes, da Secretaria de Segurança Pública; Silvana Conti, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Regina Becker, da Secretaria Especial dos Direitos Animais; Jamile de Toledo, defensora pública; Marília Menezes, da Secretaria de Política para Mulheres; Nadine Anflor, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher; Nádia Gerhard, patrulha Maria da Penha; Waleska Vasconcellos, secretária Municipal Adjunta da Mulher.
Kopittke afirmou que o combate ao machismo e à violência contra a mulher requer, além de leis, uma mudança cultural na sociedade. Ele fez questão de fazer homenagem póstuma à ex-secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, falecida no dia 12 de abril. "Ela foi uma grande ativista e lutadora desta causa. Espero que a luta dela sirva para nos inspirar todos os dias. Já conquistamos a redemocratização, a estabilidade econômica e a diminuição da miséria, mas a violência talvez seja o maior desafio da democracia do nosso país na próxima década."
Segundo o vereador, a aprovação da Lei Maria da Penha é apenas uma etapa da luta, pois é preciso que todas as esferas de governo tenham como prioridade o combate à violência.
A convite de Kopittke, a coordenadora da Central Única das Favelas – CUFA e promotora legal popular, Ivanete Pereira, esteve no evento e aproveitou a ocasião para fazer um relato. “Se eu morresse hoje, morreria feliz porque eu consegui fugir da violência doméstica. A mulher não gosta de apanhar, como muitos dizem, ela ama demais e nem sempre tem condições para deixar a situação. A mulher da comunidade, principalmente, não está empoderada para isso”, contou.
Estiveram presentes ainda Raquel Gomes, da Secretaria de Segurança Pública; Silvana Conti, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Regina Becker, da Secretaria Especial dos Direitos Animais; Jamile de Toledo, defensora pública; Marília Menezes, da Secretaria de Política para Mulheres; Nadine Anflor, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher; Nádia Gerhard, patrulha Maria da Penha; Waleska Vasconcellos, secretária Municipal Adjunta da Mulher.
Texto e fotos: CUFA RS
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